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domingo, 17 de janeiro de 2016

O exercício da compostagem


A pacata moradora, na área urbana, incidiu na dificuldade e necessidade. Os modestos metros, no desenho de horta, acorriam na miséria do chão. O lavado e pisado solo, na plantação, caía no problema da produção. O dinheiro, na aquisição de adubos e estercos, calhava na economia. O jeito, no paliativo, foi recolher sobras e restos. Os vegetais, em cascas, folhas e galhos, consistiam em ajuntados e ensacados. Os materiais, no subsequente tempo, eram inseridos na terra. A acumulação, em escassas semanas, aconteceu na contínua recuperação. Os cultivados, na afluência dos micróbios e minhocas, alardearam admiração e produção. O verde escuro, nas culturas, instituíra prodígio. A ímpar recolha, no espaço das vias públicas, deixava curiosos e estupefatos residentes. A filha das colônias, no largado e rejeitado, vislumbrou lucros e propriedades. Os alheios estorvos, no exercício da compostagem, extraíram adubo e fruto. A nobreza, nas adversidades, incorre em vislumbrar oportunidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.setorreciclagem.com.br/

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