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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A casual seleção


A mulher, na azucrinação da casa, entrou na comum ação e limpa. Os felinos, no acumulado de fêmeas, caíram na perspicaz proscrição. Os gatos, no contínuo, solicitavam atenção e trato. A ração, na repetida compra, parecia continuamente escassa. A gestação, na dispersão da superpopulação, ocorria na morada. Os animais, no devotado, circulavam entre pés. As janelas, nos silêncios (amanheceres), viam-se invadidas no interno. O próximo, no combinado forasteiro, versou em dar jeito. As vítimas, no mansinho, apreciaram batidas (golpe) da clemência. Um par, no amostra da espécie, ficou no papel de afastar e inibir ratos. O curioso, nas iniciais horas, ligou-se na extremada astúcia. Os sobreviventes semelhavam ostentar consciência do aniquilamento. O casal agitava em avocar pelos fenecidos. O derradeiro receio, na amizade do amo, sucedeu na avaliação. As ninhadas, no profícuo, tornam a espécie praga. A seleção, na abusada dispersão, encerra na prática e rotina rural.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/photo/40304936 - Foto de Evandro Oliva

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