Translate

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O imaturo chamego



O acanhado lavrador, na casta de peão, definiu adiantar namoro. A lavra, na afamada junta de bois, adveio na aturada lida. Os dias e horas, na sofrida batente, estiveram alongados nos chãos do sogro (em possível). A roça, no aferro e amizade, acabou lavrada entre aclives e baixada. O negócio, nas belas expiadas e olhares da menina moça, moveram alento e miragem. O chamego, na dimensão da estadia (propriedade), pintava em acirrar o fogo da paixão. A circunstância, na cortesia da ação e lida trivial, arrastou-se no decurso da safra. O moço, na ausência de iniciativa, deixou de assistir namoro. O curioso, no epílogo do conto, procedeu na troca. A jovem, no meado do caminho, enamorou-se pelo moço dos arrabaldes. O operoso, na desilusão, viu-se relegado nas aspirações. A afeição requer aquela química da recíproca atração. As pessoas, na desgraça e proveito, abusam das ocasiões e situações. As meninas moças, nas colônias, verificam-se itens custosos e pleiteados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://provaescrita.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário