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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A reserva americana


O cidadão, no abalo econômico, desconfia da economia nacional. O excessivo gasto e má gerência, no dinheiro do ente, incidem na “roubalheira inflacionária”. O arrocho salarial, na ambição fiscal, sobrevém na cédula nacional. A capacidade de compra flui na redução.
A manipulação de referência, na desconfiança das estatísticas (oficiais), levou ao indevido artifício. O detrimento, no mantimento do valor monetário, advém na precaução. O dinheiro, no ensejo do caminho seguro, direciona a técnica do investimento em dólares.
A suada capitalização, em contínuos anos, acaba paulatinamente protegida. A poupança, na condição de reservatório, carece da previsão de gasto. Alguma viagem, no futuro, persegue no interesse. A aspiração liga-se na turnê pelas paragens dos ancestrais.
O receio, no infortúnio da velhice, sobrevém na precaução. Os investimentos, em bens de família, advêm na descomunal tributação e dispêndios de manutenção. A diversificação financeira, na avançada idade, calha no juízo e processo. O abrigo incide na inquietação.
As narrativas, na depreciação da moeda, mostram-se comuns nas linhagens. Anciãos, na confiança nas notas, avultaram significativas somas. O valor, no parco tempo, apontou diluído na inflação. A míngua ocorreu no rumo. A pessoa obriga-se a agir certo no próprio pão.
A fortuna, no emprego e manobro, apadrinha os aguerridos e arrojados. O animal xucro, no maligno experimento, verifica-se complexo de atrelar no tablado.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://veja.abril.com.br/

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