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domingo, 28 de setembro de 2014

O habitual foguetório


As explosões, no determinado horário (no certo dia semanal), rompem o silêncio da periferia. O aviso verifica-se difundido aos ventos. As novidades achegaram-se ao consumo!
Os desavisados, na população, interrogam da razão. “Estranho! Foguetório neste horário?” A dúvida advém externada. “O ambiente social ostenta algum provável aniversário!”
Os espertos reconhecem a senha. O aviso desponta achegada de mercadoria. Os viciados, no imediato horário, iniciam romaria. Compra e consumo incide em becos e esquinas!
A devassidão, na drogadição, exige a “alegria do corpo”. As detonações, na média de duas, delineiam enfoques do submundo. O proibido estimula afronta e contravenção!
O princípio, no “tudo dominado”, ajusta-se na situação urbana. A repressão, no escuso e milionário mercado, caiu no descontrole. O dinheiro, “fácil e vultoso”, ceifa preciosas vidas!
A deterioração humana, no descontrole estatal, acirra-se nos ambientes. A liberação, na questão tempo, verifica-se imprescindível. O Estado carece de meios de ganhar no filão! 
A vida revela-se a maior graça. As pessoas, na ideia do infindável e muitos dias, chacoteiam da sorte. O sujeito, no máximo, cuide para melhor resistir às lorotas e perdições!
A seleção natural processa-se na ativa e escusa conformação. Determinadas ciências e experiências convêm ignorar nos transitórios tempos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.spinpetrol.com/

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