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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A solicitação de tempo


A colega, na badalação, criou maledicência na envelhecida amizade. As calúnias, no lugar do serviço, criaram lambanças. O rádio corredor, no traz e leva, incorreu na altiva conta!
A dita-cuja, na qualidade de consorte na ocupação, fez circular rumores. Os distraídos ouvidos abonaram credibilidade ao externado. A confiança mostrou-se abalada!
A beltrana, na confusão, requereu tempo à amizade. A petição, ao terceiro, mostrou-se considerada. As pessoas carecem da obrigação de amar ou gostar de outrém!
As habituais conversas constataram-se completamente descontinuadas. A saudação, na entrada e saída do expediente, sustentou-se no recíproco encontro!
A outrora associação transcorreu na superficial consideração. A condição humana, na amizade, optou por novas afeições. Os forasteiros tomaram lugar na convivência!
Quem dá ouvidos aos estranhos, incorre no risco dos ambíguos. Amigo e parceiro processa-se aquele que cobra e conta a verdade (não quem te adula e mente)!
As cobiças e dores-de-cotovelo arruínam as acomodadas relações. O tempo encarrega de diferenciar as daninhas dos cultivos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://gestaodepessoasrh.wordpress.com/tag/gestao-do-tempo/

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