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domingo, 10 de agosto de 2014

O peixe miúdo


O cidadão, concursado e estável no serviço público, convive décadas nas querelas. O ambiente de trabalho, volta e meia, vê-se abalado por “buchichos” de cargos e salários!
Os graúdos, no ganho e mando, degladiam-se em melindroso círculo. Sujeitos, nas análogas ambições em comandos, empregam artifícios conchavados e maquiavélicos!
O desígnio incide em apear uns e colocar outros (si próprios). O servidor, técnico na essência, previne-se na retaguarda. Este escuta muito e fala pouco nos “rádio corredores”!
Os aumentos, em cargos de confiança e funções gratificadas, sobrevêm na mínima conta. A apreensão versa em escapar no turbilhão. Afiançar o sensato nas mutações!
O princípio, no particular, assevera o pouco no certo do que o muito no arriscado. O aumento excessivo, na saliência, esperta a pretensão. A política lê-se minado campo!
A chave, na gerência pessoal, consiste em gastar bem os ganhos. O dinheiro multiplicar em dividendos e racionalizações. Os peixes miúdos, em cair na rede, incidem na menor conta!
A manha reza em viver muitos e longos dias neste novo e velho mundo. O soldado, cercado por contrários, sujeita-se a assimilar os enigmas da sobrevivência!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://meandros.wordpress.com/2007/03/23/peixe-pequeno-peixe-grande/

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