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sexta-feira, 11 de julho de 2014

A imprópria afirmação


O menino, ao dissimulado vizinho, solicitou ocasional carona. O objetivo, na impossibilidade da condução, visou poupar corrida. O centro seria o deslocamento!
A ocasional situação, no mútuo auxílio, permitia juntar interesses. O favor, no contragosto, mostrou-se aceito e realizado. O difícil, em situações, consiste em dizer o não!
A esposa, na largada, externou ao consorte motorista: “- Os pobres ajudando nas despesas dos ricos”. O menino, no linguajar (dialeto), percebeu a inadequada confissão!
Os lidados benefícios, cedidos aos pais do sujeito, foram desconhecidos ou suprimidos. A solicitação, na primeira e última ocasião, sucedeu-se no decorrido!
Os egoístas, aos achegados, indispõem-se nas finezas.     
As   detenções verificam-se avaliadas na habitual sina. As afeições, nas cobiças e ciúmes, jazem no ritmo da esperança!
Os vizinhos, nas colônias, verificam-se condição de consanguíneos ou semelhantes. O indivíduo, na amplitude do planeta, “carece de ser ilha no oceano da vida”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://lobabranca.fotosblogue.com/68968/na-escuridao/?__hs=ER

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