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segunda-feira, 12 de maio de 2014

A oração de agradecimento


Um cristão, um judeu e um muçulmano aspiraram a determinado cargo público graduado. Os três, num disputadíssimo concurso, angariaram a aprovação. As nomeações, depois de meses, sucederam-se nas instâncias da gestão administrativa!
O trio, diante do êxito e sucesso, deu-se a nobre missão de agradecer ao Todo Poderoso (criador dos céus e da terra). A tamanha disputa e conquista, as poucas unidades de vagas, bem que mereceria uma especial oração de agradecimento e reconhecimento.
O cristão, na igreja, tratou de externar a crença: “- Deus! Todo Poderoso! Obrigado, através de Jesus Cristo, por tamanha bênção e graça! Eu, numa data futura, irei cumprir minha penitência! Procurarei, de joelhos e em orações, subir toda essa imensa escadaria de acesso ao sagrado templo!”
O judeu, na sinagoga, manifestou a fé: “- Javé! Deus dos meus ancestrais! Agradeço por conquistar mais alguma especial fatia da Terra Prometida! Quero continuar tendo a bênção e força para galgar postos e suplantar os desafetos!”
O muçulmano, na mesquita, revelou a gratidão: “- Alá! Oh magnífico e magnânimo Deus! Obrigado pelas tamanhas graças! A aprovação foi mais uma vitória em meio às muitas! A bondade e caridade não têm limites e fronteiras nas tuas mãos!”
As crenças, no mais íntimo da alma, norteiam os comportamentos e passos do gênero humano. As pessoas, apesar das acentuadas e muitas diferenças, aspiram os idênticos propósitos. Os interesses financeiros, revestidos de escamoteados fins religiosos, são causa principal de atrocidade e guerras.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Existências”

Crédito da imagem: http://www.tvcaiua.com.br/

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