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domingo, 4 de maio de 2014

A dúbia interpretação


O marido, parceiro dos armazéns e bares, sabia dos ocorridos e inventados. Os frequentadores, na informal junção, falavam melindrosos e variados temas comunitários!
As conversas e fofocas, na ocasião, abrangiam os “escamoteados namoros”. Os esporádicos encontros, “guardados a sete chaves”, eram “tapados como sol na peneira”!
As desconfianças, no alcoólatra e particular cidadão, ligaram-se a família. A denúncia recaia no descrédito da própria mulher. “O boca suja inventou de transpor o segredo”!
O impróprio, na traição, fez recair suspeitas no melhor amigo. O indivíduo, no desespero, procurou ousada saída. Os tragos avolumaram-se no número de copos!
O jeito, na fúria, consistiu em eliminar a essencial companhia. O cachorro, na preciosa vida, pagou o preço do extermínio. Os paliativos carecem de resolver as raízes dos problemas!
Interpretações dúbias geram equívocos e histórias. A sabedoria popular versa: “Onde tem fumaça tem fogo”!

Guido Lang
“Crônica das Colônias”

Crédito da imagem: http://thirstygirl.com/blog/2012/04/09/budget-friendly-wine-bars-nyc-edition/

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