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sábado, 8 de fevereiro de 2014

O milagre das sementes


O morador, em ocasional oportunidade, viajou as distantes paragens. A ideia, na viagem do encontro de família, consistia em conhecer diversas gentes, ideias e lugares!
Algum suvenir, da estada no lugar, precisou ser trazido como lembrança. A globalização, na sociedade de consumo, carecia de oferecer novidades!
Na ida e vinda, na ocasional parada, o sujeito deparou-se com excepcional palmeira. A beleza, na exuberância vegetal, impressionou o forasteiro. A ausência, no torrão, levou a genialidade!
O jeito, na discrição, consistiu em amontoar sementes. Elas, do chão e floreira, acabaram ajuntadas e trazidas. As dezenas foram inseridas na improvisada sacola!
O germe da vida e relíquia vegetal, na essência do mato, foi semeado ao abrigo das geadas e solares. O espaço, na propriedade, viu-se estranho ao ambiente nativo da espécie!
O semeador esquadrinhou a germinação. O insucesso, a princípio, tomara fato. O interior do bosque, em meio a gigantes, parecia empecilho ao florescimento e propagação!
Os anos transcorreram no esquecimento. O morador, na ocasional passagem, averiguou o cenário dos coquinhos. As reminiscências achegaram-se das modestas frutinhas!
A surpresa revelou-se bendita. As parcas sementes lançaram magníficos e robustos exemplares. A natureza, no ritmo da espécie, brotara outro milagre!
As maravilhas decorrem dos bucólicos empreendimentos. Ocasionais empleitadas podem resultar em imortais obras. O admirável e atraente reside em cada qual fazer a parte!
O improcedente, em momentos, produz excelentes frutos. As incumbências e tarefas descrevem o poder das conquistas e realizações dos indivíduos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/page/4/

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