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domingo, 2 de fevereiro de 2014

O alheio crédito


O cidadão achou-se esperto e ousado entre colegas. Ele, no reforço de caixa, procurou emprestar dinheiro. As finanças pessoais, no gerenciamento, viram-se no descalabro!
Os pedidos estenderam-se entre amigos e conhecidos. O curioso: perdeu as contas de tamanhos empréstimos. A cedência, no geral, envolveu algumas poucas unidades de reais!
O conjunto, no impensado, formou centenas. As vítimas, pelas costas (nas conversas informais), comentaram tamanha imprudência! Os débitos haviam a perder de vista!
A fama, de péssimo pagador, espalhou-se aos quadrantes. Uns evitavam maiores aproximações e intimidades. Eles sabiam de ocorrer outros inconvenientes solicitados!
Alguns, numa exclusiva oportunidade, entendiam-se como otários. Um singelo valor via-se dado (para evitar novos pedidos). Dinheiro cedido entendia-se sinônimo de doação!
O falante, na extrema urgência, continuou implorando empréstimos. O pessoal, aos punhados, argumentava dificuldades. As pessoas carecem de esquecer combinados e débitos!
O crédito careceu de existir para mísero real. Os colegas, na espécie de pré-combinado, indispunham-se a quebrar galho. Extremas necessidades foram renegadas!
Os tratados precisam ser cumpridos. Promessas revelam-se dívidas. As falas e palavras, antes da explanação, precisam ser avaliadas e pesadas nas viabilidades!
Crédito, ao bom pagador, significa dinheiro vivo na mão. Caloteiro e tratante, em quaisquer grupos, ostentam dificuldades de confiança e fama!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://nintendotroll.wordpress.com/

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