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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O excepcional refúgio


O morador, a título de embelezar o pátio, encheu de plantas o cenário residencial. O filho das colônias, em síntese, via-se protegido e refugiado na nativa vegetação!
O detalhe, nas variedades de espécies, recaiu sobre o tradicional coqueiro. Este, alheio as estiagens e geadas, ganhou a presença de dezenas de unidades. O visual via-se ímpar!
As palmeiras, como símbolo de perenidade, constituíram espécie de oásis. As palmas, no conjunto da vegetação, davam os ares do especial colorido e particular saliência!
O curioso, na caseira arborização, via-se no afluxo das diminutas aves. Os pássaros, de singelo porte e silvestre origem, abrigavam-se e viviam no interior do verde escuro das folhas!
A vida, no “só Deus sabe donde o afluxo”, somava beleza e mimo a criação. O espetáculo, na apreciação, ocorria junto aos exercícios dos trabalhos e rodadas de chimarrão!
As próprias, no refúgio, encontravam farto alimento. Os ambientes, nas adversidades ou bonanças, possuem encantos e segredos! O espectador precisa de olhos para reparar!
Os modestos detalhes encarregam-se de esconder a grandiosidade divina. Os cenários artificiais, aos atentos olhos, espelham o conhecimento e espírito dos criadores!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.regiaodosvales.com.br

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