Translate

sábado, 11 de janeiro de 2014

A encrenca do vizinho


Os vizinhos, distanciados há algumas dezenas de metros, estranharam-se na amizade. As informais conversas cessaram de definitiva forma. A afronta e peça ostenta-se inesquecível!
As idas e vindas, nas conversas e convivências, concluíram-se por completo. A imprópria notícia, aos quatro ventos, espalhou-se no núcleo comunitário!
O cidadão, pela indecência e ousadia, ganhou específica alcunha: jaquara. O motivo, dessa encrenca de vizinho, ligou-se ao inconveniente e inesperado solicitado!
O beltrano, embebedado, efetuou indiscreta oferta. A intimidade sexual seria seu desejo. A fulana, no ato, descartou quaisquer chances! O nojo e a raiva tomaram conta!
A tradicional confiança, entre vizinhanças, fraquejou no relacionamento e respeito. O marido, por insistência da honrada senhora, careceu de pedir esclarecimentos e satisfações!
As brigas e intrigas instalaram-se nas relações! A bebedeira, aos consumidores, induz a esdrúxula e ridícula situação. A confiança traída significa relações atingidas!
Melindrosos pedidos, no meio colonial, deixam lembranças e mágoas pela vida inteira. O bom e respeitoso vizinho, na alheia esposa, enxerga o masculino sexo!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.igrejanovageracao.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário