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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A singela promissória


O assalariado, de forma informal, pediu um valor emergencial. A inesperada despesa obrigou o empréstimo financeiro. Um pedido ocasional entre empregado e patrão!
O chefe assumia ares de pai e o segundo uma espécie de filho. O senhor, diante da emergência, concordou. A cedência, como gentileza, sucedeu-se unicamente sob a condição!
Um breve e singelo manuscrito, numa tira de papel, foi elaborado e assinado. O objetivo consistia em desfazer um eventual dito pelo não dito!
O documento, como improvisada promissória, possuía os termos e valores! A guarda sucedeu-se pelo credor. A devolução, diante do pagamento, ocorreu ao devedor!
Alguma eventualidade, como acidente ou falecimento, poderia criar condições de intrigas e litígios. O papel revelou-se garantia da continuação da mútua amizade e confiança!
Alguns procedimentos, na hora própria, assumem ares do constrangimento e ônus. Estes, nalgum porvir, evitam uma porção de aborrecimentos, atropelos e desconfianças!
As transparências, nos diários procedimentos, fortificam amizades e reforçam relações. A documentação, mesmo modesta, ostenta-se segurança mútua nos negócios!
A palavra escrita assegura poder diante das oscilações de interesses e opiniões. A precaução, como sinônimo de inteligência e sabedoria, abrevia discussões e serena espíritos!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tilibra.com.br

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