Translate

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A deletação do impróprio


O relacionamento, entre os enamorados, estendeu-se por sete longos anos. A esperança e sonhos, da menina moça, encaminhavam-se a constituição de família!
As fichas, no intervalo do tempo, foram depositadas no imaturo rapaz. Ele, na ideia, via-se o cara próprio a ser o pai dos futuros filhos. Uma família, afinal, precisa de rebentos!
O camarada, na rua e trabalho, conheceu muita e variada gente. O fato incluiu ofertas e propostas amorosas. O indivíduo, sem maiores floreios e remorsos, embarcou na aventura!
O tradicional namoro acabou encerrado. O caminho, no comunicado do rompimento, ocorreu através de mensagem eletrônica. Um singelo e-mail sepultou a efetiva relação!
A moça investiu os melhores anos. Outros jovens, nas cantadas, foram descartados. A solução, mesmo “arrastando-se como lagartixa”, consistiu em correr atrás do prejuízo!
O procedimento, em meio a choro e fossa, levou em deletar o impróprio. A ideia dominante, como mau caráter, havia de não merecer a confiança e crédito depositado!
O mal, na hora dolorido, convém melhor ceifar no momento. “Deus, o Todo Poderoso, fecha uma porta e abre duas outras”. “Certos males vem para nosso bem”!
Os relacionamentos, no contexto das modernas tecnologias, mostram-se arriscadas e ousadas apostas. As pessoas, no cotidiano das vivências, podem decepcionar e machucar o alheio espírito!

                                                                        Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: luzesdacidade.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário