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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O tempo ao tempo


As famílias, em função da amizade, negócios e parentesco, mantinham uma acentuada e intensiva visitação. Os encontros, em momentos semanais, sucediam-se nas vivências!
Os assuntos e temas, das muitas e variadas conversas, começaram a ser chatos e repetitivos. Os ares das fofocas e mentiras tomaram sentido e vulto!
Os excessos de intimidades levaram ao conhecimento recíproco dos detalhes familiares e particulares. Algumas explanações assumiram o colorido de discordâncias e ofensas!
O relacionamento, em colocações e sugestões, gerou mútuos comentários e desconfianças. Amizades e negócios, com alheias opiniões, viram-se mesclados e trocados!
A solução, para evitar brigas e intrigas, consistiu em dar um tempo ao tempo na convivência. Um intervalo, nas tradicionais ceias, chimarrões e visitas, tornou-se necessário!
Os excessos, nas convivências e intimidades, conduzem ao desabrochar das dificuldades e fraquezas. Os intervalos, para angariar notícias e vivências, renovam assuntos e enfoques nas conversações e tratos!
                                                    
        Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogsergiofreire.wordpress.com

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