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domingo, 3 de novembro de 2013

A casualidade


O cortador, no carro, guarda as ferramentas. A condução, no acesso ao mato, vê-se estacionada ao fácil uso! Os perigos de percurso, a princípio, vêem-se descartados!
O trabalho, na colheita do eucalipto, inicia no ensolarado dia. A preocupação consiste em produzir quantidades. Os ganhos decorrem da contagem dos empilhados metros!
A primeira árvore, pelos cálculos, carece de oferecer maiores perigos no corte. O local do tombamento, a primeira vista, ostenta-se limpo e pré-determinado!
Algum ar em movimento, em forma de leve brisa, impulsiona a direção. O vegetal, pelo imenso comprimento, atinge direto o estacionado veículo!
O prejuízo, nos espelhos e lataria, toma vulto. O trabalho precisou ser dispendido para ressarcir prejuízos. Quê raiva? Estragou o dia? Primeiro consertar a condução!
Os atropelos e imprevistos ocorrem em quaisquer atividades e situações. O indivíduo nunca pode subestimar o poder da casualidade. Ela abate-se nos momentos inesperados!
A pessoa, com carência de bens, incorre em nada desperdiçar. Os encargos recaem em quem ostenta posses. A infelicidade própria revela-se a felicidade de outrém!
As chances de ganhos incorrem igualmente em possibilidades de perdas. O cidadão resguarda-se dos infortúnios, porém os cuidados nem sempre revelam-se suficientes!

                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.correiodoestado.com.br

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