Translate

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A andança dos objetos


Um cidadão, a título de implicância, resolveu inovar com o amigo e colega. O cidadão, na diária convivência, revelava-se muito chato e possessivo!
O fulano, nos direitos, ostentava muito cioso e instruído. Nos deveres, com disfarçada malandragem, fazia-se de adoentado e relapso!
As conversas e pedidos, de colaborar e ser solidário, careciam de surtir efeito! A alternativa, como inovação aos desleixados, consistiu em aplicar modesta peça!
A malandragem, diante do alheio cochilo, consistia de mudar de lugar os estirados objetos. O cidadão, nas idas e vindas, atucanava-se com a situação!
O curioso: este averiguava a autoria e nada via. Algum fantasma parecia atormentar o ambiente do implantado hábito da bagunça!
O fulano, em instantes e situações, desconfiança da memória e sorte. Este, na mente, refletia: “- Estou ficando louco! Os objetos caminham e mudam de lugar?”
O autor, no ínterim, fazia-se de correto e sério. Um desligado e indiferente, nas aparências, ostentou-se nas peças! Os reparos sucediam-se na surdina!
As gargalhadas, diante das desenfreadas neuroses e procuras, sucediam-se na discrição. O cidadão, como atucanado humano, “troteava prá cá e prá lá”!
Uns parecem aprender somente diante da dor. Os alertas, avisos e pedidos passam na indiferença. A tentativa de correção consistiu em inovar na aprendizagem!
Afrontas e brincadeiras, na prática cotidiana, servem de belas e excelentes aprendizagens. Hábitos encravados, com a idade, revelam-se difíceis de alterar e mudar!

                                                                     Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.meninadigital.com/toalha-de-praia-com-porta-objetos-a-prova-dagua/

Nenhum comentário:

Postar um comentário