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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Os fogões de lenha


O sol primaveril tomou ares do divino aquecimento e aparecimento. Os ambientes impróprios, diante da prologada carência, ganharam arejamento e secamento!
O astro rei, depois de três meses de frio, achegou-se as habitações e vilas das encostas e morros. As casas, localizadas na direção norte-sul, careciam da abençoada presença!
Os meses, de junho a agosto, produziram gelados e mofados ambientes. Os locais tiveram dificuldades com as intermináveis e prolongadas gripes e resfriados!
As habitações, nos ambientes interiores, tornaram possível a sobrevivência graças à eficiência dos fogões de lenha. Estes ganharam a primazia da serventia!
Os artefatos, durante dias e noites inteiras, valeram-se da constante combustão. O aquecimento, diante do gélido e úmido ar, tornou arejável e habitável as singelas peças!
Os calçados e roupas, nas cercanias, viram-se estendidas e secadas. As proximidades, em reunidas famílias, ganharam a convivência. As cozinhadas e fervilhadas somaram-se nas chapas!
As dificuldades, no geral de carentes ou migrantes, levou a improvisação habitacional. As casas e casebres, em meio à declividade e vegetação, ganharam campo fértil e nobre!
A especulação imobiliária e variadas taxações levaram habitações as inóspitas áreas. Os vileiros, nos centros maiores, obrigam-se a ocupação e refúgio em banhados e encostas!
As necessidades, diante das carências monetárias, conduzem as improvisações e inovações. As pessoas degladiam-se para sobreviver e viver nas inúmeras e muitas vilas!

                                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/photo/15474624
Foto de Elcio Douglas

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