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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O pretexto das contas



O maridão, as quartas de tarde, toma o rumo do centro na cidade grande. A ingênua e pacata esposa, idosa e recém operada, cuida e ocupa-se dos afazeres domésticos!
O argumento, às semanais saídas, relaciona-se aos compromissos bancários e custeio das prestações. Estas acumularam-se e espalharam-se em bazares, lojas e magazines!
O cidadão, junto à companheira, trata de omitir o detalhe. A quarta, com início vespertino, marca os tradicionais bailes. O cidadão, junto às velhas amizades, marca encontro e ponto!
Os amigos e vizinhos sabem da semanal incursionada. Estes, no entanto, procuram resguardar-se de aborrecimentos e comentários! “Boca fechada não entra mosca”!  
O fulano, diante da impossibilidade da parceria, procura modesta diversão. A dança, como exercício físico, revela-se o grande objetivo! A monotonia da rotina tenta abafar!
Uns carecem de mentir, porém omitem informações. Os homens, no geral, tem necessidade de bater pernas! Prevalece a concepção: “Carro parado não ganha frete”!
Os direitos iguais, de maneira geral, carecem de suceder-se nos casamentos. Alguns aborrecimentos e transtornos convêm desprezar e ignorar!

                                                                                    Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.grzero.com.br/como-ganhar-dinheiro-organizando-festas/

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