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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O brilho do olhar


Um casal, em vias de namorar, combinou a tradicional saída aos sábados. Algum cinema, somado da cervejada no bar, tornou-se o inicial programa!
O objetivo, através da conversação, consistia em lançar as bases do relacionamento. A diversão, depois duma semana dura de trabalho, mereceria diversão e pausa no final!
A moça, recém saída dum relacionamento, deparou-se com o antigo parceiro. O ocasional encontro sucedeu-se  em meio ao trajeto de retorno!
O fato, numa casualidade, assemelhava-se nalgum pré-combinado! A desconfiança, em função de ciúmes, instalou-se diante do constrangimento!
A cidadã, em meio ao cumprimento e breve conversa, esqueceu de disfarçar o olhar. A visão, diante da surpresa, revelou as intenções do estado do espírito!
Os olhos, diante do reencontro, brilharam como  intensa luz. O enamoramento, pela antiga parceria, mantinha-se como preferência! As desculpas foram mero disfarce!
O acompanhante decifrou as reais barreiras no eventual namoro. O beltrano, como manda a norma da civilidade, levou a fulana a sua casa!
As convivências, dali em diante, mantiveram-se mera amizade. Aparentes amigos, diante do ocaso do futuro, instalou-se no cotidiano das relações!
O brilho do olhar suplanta um punhado de explicações e palavras. Os jeitos, nas entrelinhas das atitudes, denunciam as intenções do coração!

                                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.rodrigooller.com

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