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sábado, 19 de outubro de 2013

A natural anomalia


Os anciões, reunidos na tradicional conversa informal, trocaram informações das muitas e variadas experiências e vivências. As criações e plantações, como homens apegados a terra, revelaram-se o centro das atenções e preocupações!
Os naturais, conforme os relatos dos antigos, desconfiam do detalhe da natureza. A sabedoria colonial, testada por gerações e vivenciada por séculos, estranha o florido e a frutificação de tradicionais espécies!
O ipê roxo, nas encostas e morros, deixou de ostentar o excepcional florido. O colorido, entre árvores e pedras, ostentou-se mixo no corrente ano! O desfalque, no contexto da vegetação, prejudicou o embelezamento natural e rural!
A jabuticabeira, na safra setembro/outubro, careceu de ostentar a tradicional fartura. O descompasso revelou-se acentuado aos passados anos. As frutinhas mantiveram ausência ou carência! As aves sentiram o fraquejo!
A amoreira, em épocas passadas, fazia a alegria e festa dos sabiás. Os resultados, comparado aos anos passados, revelaram-se isolados e minguados! A produção mal avolumou sementes à manutenção da espécie!
Os prenúncios, pela tradição oral, assinalam dificuldades nas anuais safras. Os sinais precedem os resultados. A revelação indica prováveis problemas de aquecimento, germinação ou frutificação! A estiagem soma-se certamente ao quadro natural!
O produtor precisa precaver-se às dificuldades. O trato animal necessita ser antecipado no cultivo! Os investimentos fazem-se necessários em estufas, irrigações e reservatórios! A produção, de frutas, hortaliças e verduras, precisa de cuidados redobrados!
O homem precavido antecipa-se as dificuldades e problemas! Os rurais, a partir dos detalhes naturais, extraem conclusões dos desígnios produtivos!
                                                    
                                                                             Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.assisramalho.com.br/

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