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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O tempo


Os anciões, diante do armazém, encontram-se numa animada conversação. Os benefícios, em função da aposentadoria, permitem certos ócios e regalias!
Os cidadãos, diante da idade, admiram-se do transcorrer do tempo. Eles, entre si, comentam e procuram externar o temor diante do inevitável suceder!
O tempo, como máquina cruel e imparável, “derruba e mói a todos e tudo”. Os amigos, conhecidos e parceiros, em função dos anos e décadas, ficaram reduzidos!
As pessoas, da idêntica idade, carecem de somar-se! “Os coroas diminuem com os chamados diários do Criador”. Perdas irreparáveis despedem-se e partem ao final destino!
A fila, de forma acentuada e rápida, corre e dilui velhos relacionamentos! As memórias guardam somente pitorescas histórias e saudosas reminiscências!
Os jovens, no vigor da existência, entendem-se os espertos. Estes, aos idosos, dispensam atenção e interesse! Os anciões ostentam-se os reais curtidos e tarimbados!
Inúmeros indivíduos, na flor da idade, esquecem-se de extrair a devida sabedoria dos ancestrais. O Criador, através do tempo, escreve certo em linhas tortas sua magna obra!
As gerações, no deslanchar da civilização, perecem com razão de ceder o espaço as novas ideias e revoluções. A vida mostra-se curta e interessante para quem sabe apreciar e curtir a terrena odisseia!

                                                                                    Guido Lang
                                                                   “Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://dorasantoro.blogspot.com.br/2012/07/platanos.html

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