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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O teste da coragem


As pessoas, de uma ou outra maneira, testam os semelhantes. Uns querem saber a extensão da coragem, necessidade e ousadia!
Um forasteiro, numa erma paragem campeira, foi fazer seu estágio escolar. Ele, numa família local, hospedou-se nas conveniências!
A permanência efetiva, na maior parte do tempo, ocorria no interior da propriedade. Um cenário, no aparente isolamento, revelou-se bem diverso comparado à origem colonial!
O fulano, numa certa noite enluarada, caminha descontraído e pensativo na estrada geral. A direção consiste em visitar a residência familiar!
Um camarada familiar, para testar a alheia coragem, pulou de supetão do brejo à estrada geral. Um susto deveras ousado, em função de assaltos e assassinatos, em meio à penumbra!
O indivíduo, com extrema agilidade e habilidade, pulou repentinamente na goela do brincalhão. Este, de imediato, tratou de identificar-se e tranquilizar diante fúria!
A expressão, com os cerrados dentes, consistiu: “- Você nunca mais faça isso! Poderia ter-lhe cortado o pescoço fora. A sorte foi em não ter levado nenhum artefato!”
O beltrano, aos familiares, relatou: “- O cidadão careceu de ter medo! Não dá para tirar de gaiato. Ele não brinca e poupa no aperto!”
Algumas brincadeiras inconvenientes podem dar margem a desastres e desentendimentos! Algumas pessoas, diante das ameaças e perigos, revelam-se verdadeiras feras!
O gênero humano revela-se imprevisível! O cidadão, no contexto do desespero e temor, incorre nas ameaças e loucuras. Os próximos convêm conhecer antes de externar brincadeiras e gozações!

                                                                               Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fotocommunity.es/pc/pc/display/30009098

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