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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O fogo de palha


Um colonial, em meio ao dia ensolarado e seco, animou-se para finalmente fazer uma retardada faxina. Esta, em função duma visita eminente, visava mudar o cenário particular!
Este, junto à esposa e filhos, consistiu numa generalizada arrumação. Os desleixos, por algum imprevisto, acabaram retardados durante semanas!
Os membros, numa espécie de mutirão familiar, improvisaram generalizada limpeza. Os punhados de folhas, gravetos e palhas ganharam o amontoado no descampado!
O esconderijo preferencial dos bicharedos (animais) peçonhentos vira-se eliminado e queimado. Os restos, no meio do campo, deram origem a uma bela e rápida fogueira!
Um fogo ímpar mostrou-se próprio ao material à combustão. Este, em dezenas de minutos, terminou em cinzas os avolumados e inconvenientes entulhos!
O idêntico aplica-se a certos amores e profissões na flor da idade. Os indivíduos, em suas expectativas e sonhos, possuem belos desejos e fantasias!
As coisas, no primeiro momento, parecem tão fáceis e rápidas! O objetivo consiste em conquistar os altos cumes e montanhas das sociedades humanas!
A realidade, a partir dos limitados capitais e conhecimentos, elimina as fantasias e encantos. As conquistas, no cotidiano das práticas, exigem persistente esmero e trabalho!
A vida, antes do imaginado, mostra-se efêmera e transitória. O belo e elegante revela-se oneroso e trabalhoso. A convivência depara com os limites e privações!

                                                                               Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://giovanigelati.blogspot.com.br

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