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terça-feira, 2 de julho de 2013

O mico da portaria


O cidadão, numa fugida matrimonial, frequentou o tradicional bailão das quartas. Este, no ambiente do embalo musical, procura dançar e relacionar-se!
O objetivo consistiu certamente em fugir da monotonia e rotina do casamento. O exercício da dança ostentou-se outra diversão e passatempo!
Os músicos, no aviso entre as melodias, anunciam o sui generis. Este, num bilhete trazido por algum segurança, vê-se repassado (a um dos músicos).
O escrito, lido no microfone, versa: “- Fulano de tal! Por favor, com urgência, comparecer a portaria. A esposa encontra-se a sua espera!”
O cantor, da banda, não aguenta o mico! Este precisa dar sua pitada no deboche. O constrangimento, diante do público, revelou-se deveras acentuado!
O gozador, em meio à maldosa gargalhada, reforça: “- O camarada, nesta noite, vai dormir certamente na casinha do cachorro!” Adeus momentâneas intimidades!
A sabedoria popular, na briga entre casais, reafirma este termo! As mulheres possuem a maioria dos direitos! Outros vários fujões encontraram-se na idêntica traição!
Ouvidos atentos, com discretas risadas, estenderam-se sobre o cenário. Outros ficaram a meditar sobre a incômoda repreensão! Parabéns a esposa: belo e inteligente mico!
A fidelidade de muitos vai até onde a vista alcança. A traição revela-se parte integrante das incoerências humanas! Singelas afrontas revelam-se especiais experiências de vida.
                                                                                             
Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.dercio.com.br

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