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terça-feira, 9 de julho de 2013

O intencional esquecimento



O camarada como oportuno cliente foi almoçar num tradicional restaurante. Este, na hora do pique (do meio dia), aproveitou horário e oportunidade!
No buffet livre, pode servir-se do bom e melhor. Uma comida, em abundância e qualidade, relembrou as outroras quermesses. Fartura e variedade para ninguém colocar defeito!
A surpresa, como malandragem, adveio na hora do acerto da despesa. O fulano, no tumulto, aparentou em ir ao banheiro e servir-se da sobremesa! A vigilância vacilou e ele saiu porta afora do estabelecimento!
Os parceiros, todos estranhos de mesa, deram a mínima. O papel do comando foi relegado! O cidadão, no cochilo do proprietário, “foi-se ao mundo”. Deixou de honrar a obrigação!
O idêntico cidadão, na primeira oportunidade, encontrou-se a participar das manifestações de rua. O fulano, em cartaz, exigia honestidade e transparência nas contas públicas! Dois pesos e duas medidas nas suas atitudes!
O indivíduo certamente esqueceu-se do almoço e exemplo! Outros, de imediato, reconheceram-no pela falácia! Uns admiraram-se da cara de pau e ousadia!
Os humanos com suas eternas diferenças e incoerências. A ideia dominante consiste em querer sempre levar vantagem pessoal! A honestidade tornou-se uma rara virtude!
Os exemplos partem do próprio indivíduo. Alguém sempre repara e vê as falcatruas e maracutaias. O dinheiro e poder andam de mãos dadas!
                                                                             
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://cidadedorio.com

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