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domingo, 5 de maio de 2013

A necessidade de dois caixões



O professor, depois de anos, revê o ex-aluno. Um agradável e amável reencontro!
O cidadão, nos anos de escola, afrontou e aprontou! Ele, como “o terror do estabelecimento”, foi “engolido a duras penas”! O fulano, onde circulou, deixou pérolas em exemplos e vivências!
Este, revendo o antigo mestre, saiu falando alto: “- Professor!!! Como ficou velho? Moro aqui! Venho de cinco relacionamentos! Tá vendo esse pingo de gente! Dizem ser obra minha (com a neguinha). Quero fazer o exame de DNA para conferir! Vem, com a família, tomar um chimarrão!”
Os amigos, junto com o educador, reforçam: “- Esse bichinho tem história! Não tem quem não o conhece! Onde passa, continua criando seus casos e conversas!”
Alguém logo complementa: “- Não mudou nada! Ele, no dia do velório, precisa de dois caixões! Um para abrigar o corpo e o outro para enterrar a língua!”
O pessoal, nas periferias urbanas, improvisa e inova um bocado para sobreviver! O segredo, para fugir da bandidagem e criminalidade, consiste em relacionar-se bem! O esperto carece de criar casos e gerar inimigos!
Cada exemplo de vida com teor de duas! Certos camaradas não tem como esquecer ou ignorar! Uns aprendem fácil na ação e difícil na teoria!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://diadorimsabia.blogspot.com.br/ 

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