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quinta-feira, 9 de maio de 2013

A excessiva pressa


Um galanteador, num bailão da terceira idade, conheceu uma certa senhora moça. O relacionamento, no vai e vem no ambiente do embalo da animação musical, assumiu ares de amizade e paquera!
O casal, como adultos tarimbados pela existência, cedo enveredaram nas conversas dos desejos e preferências íntimas. O beltrano, como ativo e esfomeado machão, atentou e externou convite as segundas intensões! A fulana recém tinha conhecido o camarada!
Esta, com desculpa e inteligência, safou-se das investidas e propostas. A justificativa adveio numa singela figura de linguagem. A conversa foi no sentido: “- O motorista não pode ser excessivamente apressado no trânsito. Este, com calma e horário, chega ao seu destino com as cargas. O certo é que vai ganhar o seu salário! A precipitação resulta em acidentes ou percalços pelo caminho!”
Os indivíduos, para ações mais duradouras e sérias, precisam conhecer e conquistar a mútua confiança e estima. As pessoas, com os relatos diários na mídia (de atrocidades e crimes), temem pela segurança e vida.
As meras aventuras inspiram desconfiança. Conhecer gente nova ostenta-se uma nobre lição de vida. Cada indivíduo com a riqueza dos seus ensinamentos e sabedorias!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://pelopendaoreal.blogspot.com.br/

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