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sábado, 4 de maio de 2013

A companheira solidão



Uma senhora viveu sozinha numa ampla e elegante casa. Os dias passam e nada de maiores convivências!  Alguma boa gargalhada, ímpar conversa, singelo diálogo para “romper a rotina das mesmices!”
A fulana, junto aos conhecidos e familiares, queixa-se de doer a boca. O fato adviria da falta da tradicional conversa. Os sentidos, como a audição e fala, encontrar-se-iam num processo de atrofia. Ela, como companhia, procurou valer-se da mídia (para safar-se das agruras da solidão).
A convivência, com filhos e netos, ocorria exclusivamente em eventuais finais de semana. Cada membro tem suas distrações e preocupações! A avó relegada num contexto marginal e secundário! 
A solidão, para a pessoa como ser social, mostra-se deveras cruel e fatal. Os indivíduos solitários, nas grandes aglomerações, mostram-se uma sina corriqueira! Os humanos, mesmo brigados ou intrigados, necessitam da companhia de próximos e semelhantes!
As cidades oferecem restritas possibilidades à vida comunitária! A loucura, por dinheiro, torna as pessoas distantes e interesseiras. “Cada qual para si e deus para todos tem sido o lema urbano!”

Guido Lang
“Singelas Fábulas e Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.estilo27.com

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