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sexta-feira, 10 de maio de 2013

A amorosa cantoria



Os coros, espalhados no interior das localidades, são uma forma de avolumar amigos, conhecer lugares, cultivar o canto, promover frequência/público nos eventos... A música, nos encontros festivos, fúnebres e religiosos, ostenta-se a divina exaltação da cultura humana!
Os ensaios, convocados e pré-combinados pelos regentes, ocorrem em dias semanais. Os locais relacionam-se as sedes das sociedades comunitárias. Os cantores leigos praticam um show de vozes! As canções, costumeiramente em alemão e português, são peças das grandes composições do gênero humano.
Uns cantores participam décadas nas entidades. Eles, com milenar número de apresentações e ensaios, já educaram e treinaram a voz. As entidades, com uma a duas dezenas de membros cantores, entoam lindas e maravilhosas melodias!
Um morador, admirador e amigo de inúmeros participantes dos corais, tratou de externar uma ímpar observação.  Este, apreciando as diversas vozes, admirou-se da vocação musical de leigos! Uns poderiam perfeitamente integrar os grandes corais espalhados pelo mundo.
O fulano, aos amigos membros, falou: “- Imagina quem canta tão bem no interior dos coros! Umas vozes refinadas e treinadas à sétima arte! Estes, no conjunto dos ouvidos das companhias íntimas, devem externar alguma cantoria e ladainha sublime e particular melhor ainda!” As pessoas, em quatro paredes, revelam os dons mais nobres do espírito!
O canto, nas entidades de cantores, revela-se um esteio da cultura colonial. A música, como o dinheiro, enfeitiça quaisquer polidas e sublimes almas. O indivíduo, de alguma maneira, precisa cultivar os dons e as vocações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://coralfcmscsp.blogspot.com.br/

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