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terça-feira, 30 de abril de 2013

A disfarçada coincidência


Um jovem, num certo baile, enamorou-se por determinada moça. Este, em meio aos diversos interessados e pretendentes, parecia não ter maiores chances de relacionamento.  Ele, em meio ao grande público, passava despercebido e ignorado.
A menina moça, em meio ao barulho e confusão de gente, nem imaginava da sua existência. As incursões, por algum eventual forasteiro, nem passavam-lhe pela mente! As atenções encontravam-se focadas nos amigos e parcerias de escola.
A fulana, numa altura, precisou achegar-se ao banheiro. A razão provável de fazer uns ajustes na maquiagem e reparos no visual. O moço, na hora da saída do lavatório, tratou de averiguar a chance e a sorte. Ele, num fraquejo proposital, simulou pisar-lhe no pé. O momento próprio de ganhar a atenção e graça de míseros segundos.
A conversação, como a tradicional “rasgação de seda”, direcionou-se de ser uma mulher de bom gosto no vestir-se, ostentar facilidades de relacionamento, possuir personalidade decidida... Uma mulher, de diferencial diverso, na medida do conjunto das frequentadoras do ambiente.  As colocações mexeram com os brios íntimos!
A atenção foi dada e merecida! O relacionamento, nas conversas e curiosidades mútuas, tomou intensidade. O cidadão soube conquistar as graças e o interesse. Esta, nas suas pretensões femininas, encontrava-se igualmente a procurar e achar “a sua outra cara metade!”
O diferencial, em relação ao conjunto, mostra-se uma chave para o sucesso. Certas práticas, de aparência impossível, ostentam-se perfeitamente realizáveis na proporção das adequadas estratégias. Os caminhos, na medida das afinidades e desobrigações, cedo entrelaçam-se entre os assemelhados espíritos.
                                                                               
Guido Lang
                                                   “Singelas Crônicas do Cotidiano da Existência” 

Crédito da imagem: http://evelyntomaz.blogspot.com.br

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