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domingo, 23 de dezembro de 2012

O seguro


Um colono, com filhos menores, pensou e repensou a história da segurança familiar. Ele, como precaução, pensou em contratar os préstimos de um seguro de vida. Oferecer uma garantia maior aos rebentos. Que pai, na sua eventual ausência, não almeja resguardar os seus de maiores aborrecimentos, carências e dificuldades? O subconsciente, em inúmeros exemplos e momentos, parece predizer certos acontecimentos e fatos.
O morador, ao amigo íntimo/próximo, comentou a pretensão. Queria um conselho/opinião. Este parceiro, por esse mundo velho, “tinha andado e rodado muito”. Circulava com vista de conhecer lugares e querer entender melhor o gênero humano. Estudou muito e observou mais ainda! Nada de desvendar os enigmas das diferenças e diversidades humanas. Uma única razão, como conclusão  parecia mover esses seres. Dinheiro! Muita grana! Ele, como sangue do capitalismo, norteia as atividades e passos da humanidade.
O conselho, sobre o eventual seguro, foi nos seguintes termos: “- As pessoas costumam matar por dinheiro! Os exemplos, na história, foram inúmeros. Quem, numa eventualidade ganha valores do tal seguro, acaba fazendo festa em cima da desgraça alheia. Ensina os teus filhos, através do exemplo diário, a administrar/gerenciar bem o dinheiro assim como o valor da produção/trabalho. Eles, com essas duas virtudes, cedo atraem e avolumam a fortuna. Quem sabe ganhá-la no suor, costuma saber preservá-la no valor. O dinheiro fácil pouca sorte  oferece/traz. Os seguros, na hora de pagar/ressarcir os clientes, colocam empecilhos e querelas. Invista, como maior seguro/patrimônio, na boa formação dos filhos. O dinheiro, das mensalidades, taxas e tributação, destina para essa nobre missão. Em última alternativa, pensa num reforço em forma de poupança. Esta, numa extrema emergência, ostenta-se um excelente socorro/seguro. Disciplina e dedicação não podem faltar para colocar em prática a resolução”.
As empresas, de segurança e seguros, acabam consumindo os valores dos próprios bens assegurados. Estes, a cada ano, somam  dispêndios e o patrimônio deprecia-se. Outra: a insegurança reside na própria segurança. Os guardadores assimilam conhecimento da  rotina e, lá adiante, dão as dicas ou fazem o trabalho das falcatruas/roubos. A discrição e modéstia ostenta-se uma nobre segurança. O ter não pode ser um fim em si mesmo. A formação, com conhecimentos amplos e úteis, ostenta-se uma benção e fortaleza. Cada qual precisa estudar/pensar as situações. Aplicar que melhor convém. Quem muito investe em segurança/preservação acaba consumido/estagnado pelos dispêndios.                                            
O escritor, para ser eterno na literatura, precisa registra a saga humana. Pedir conselhos, para mais vividos, mostra-se sinônimo de sabedoria. Poucos tem a franqueza de externar a real compreensão dos fatos. A desconfiança, em meio a insegurança, mostra-se acirrada. Confiar, em meio as muitas barbaridades e histórias diárias,  em quem e no que nesta altura do campeonato!

Guido Lang
Livro “Singelas Histórias de Vida”

Crédito da imagem: http://yorrannaoliveira.blogspot.com.br/2012/07/pesquisa-cblsnelfipe-mostra-subsetor-de.html

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