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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Freddie Mercury: o desabafo


  

    “Quando a conheci, tinha apenas dezesseis anos. Ela? Não sei, fomos apresentados numa festa, por um carinha que se dizia ser meu amigo, foi amor a primeira vista. Ela me enlouquecia. Nosso envolvimento chegou a certo ponto  que eu já não conseguia viver sem ela.  Mas, era um amor proibido  pois meus pais não a aceitavam. Fui reprimido na escola e passamos a nos encontrar as escondidas. Vivíamos noites alucinantes! Até que não deu mais! Eu a queria, mas tentaram me afastar dela. Eu a amava! Fiquei louco sem saber o que fazer. Bati o carro naquela noite chuvosa. Quebrei tudo em casa e ainda quase matei minha irmã. Eu estava realmente desesperado, louco, alucinado, apaixonado por ela, eu precisava sobreviver. Hoje tenho trinta e nove anos, estou internado em uma clínica. Saí totalmente inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, amigos, familiares e até por ela. Ela foi minha vida, meu grande amor, minha destruição e minha morte. O nome dela jamais esquecerei, e se alguém a conhecer afaste-se dela. Seu nome? Cocaína”.

(Obs.: Freddie Mercury (1946 – 1991), vocalista do Grupo Queen; faleceu de Aids). 

Crédito da imagem: http://blogs.browardpalmbeach.com/countygrind/2012/09/freddie_mercury_queen_birthday_angry_birds.php

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