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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A profecia das formigas


     

     Um plantador, no contexto da horta e do jardim, localizou formigas cortadeiras. Estas, com hábitos noturnos acirrados, faziam um estrago deveras nas rosas, quando deixavam-nas “carecas”. O colono, não teve dúvidas, encontraria os ninhos e introduziria veneno. Chamou-lhe a atenção, no contexto da tarefa, o fato da exagerada cobertura. Camada de folhas e gravetos secos, superiores há uns cinco centímetros, cobriam os ninhos. O morador, no ínterim da falta da água em função da estiagem, pensou: “-Não pode ser prenúncio de chuva! A dificuldade de abundantes chuvas arrasta-se por meses e as formigas parecem contradizer os fenômenos da natureza”. Uns dias transcorreram e abateu água. Arroios e valos, provenientes das cabeceiras dos morros, viram-se abarrotadas da água. O barulho, no contexto das corredeiras e quedas, produzia barulhos e chiados infernais.
     As formigas, com sua extrema sensibilidade, acertaram em cheio os fenômenos meteorológicos. O cidadão conscientizou-se da necessidade de ter muito a aprender com quem vive há milênios nestas plagas. Observar o comportamento dos insetos, como abelhas e formigas, têm muito a dizer-nos sobre a mãe natureza. Estes, com boas semanas de antecedência, revelam os desígnios naturais.
       Quem nós subestimamos costumeiramente tem muito a ensinar! Olhos atentos, do espectador, auxiliam no sucesso das empleitadas econômico-financeiras.

Guido Lang
Livro “História das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-Brasileira)

Crédito da imagem: http://ministerioigualdadeindependente.webnode.com.br/historia-da-formiga/

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