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domingo, 5 de agosto de 2012


A NOBREZA DO LOURO


Um rural criou uma área de lazer, no que abriu açudes, melhorou caminhos, replantou árvores... Introduziu uma série de melhorias que aproximam o conforto ao aconchego da natureza. Um público, formado por curiosos e visitantes, foi aconchegando-se ao espaço, quando o sol de verão parecia torrar-lhes a pele e o calor “revelava-se infernal”.
O produtor, em meio a miscelânea de plantas, introduziu mudas de louros (Laurus Nobilis), que são excelente tempero para o tradicional prato da feijoada. Inúmeros conhecidos de moradores cedo arrancaram folhas e quebraram galhos, que eram levados a suas residências (e secados). O hábito cedo tornou-se uma referência e tradição, quando pessoas afluíam para rever o espaço e abastecer a casa com tempero.
Muitos pediam autorização para levar folhagens, que eram prontamente atendidos e outros carregavam “às escondidas”. O dono pouco importava-se em função da vigorosidade da planta, porque alegrava-se em poder ajudar humanos e animais. O curioso, em meio a ceia, é que as pessoas lembravam-se do dono em meio a degustação da feijoada.
“Quem tem bom coração prática o bem sem olhar a quem.” Os bons de coração sentem-se abençoados na proporção de poder ajudar os outros. Singelas contribuições, em diversos exemplos, tornam-se grandes benfeitorias.

Guido Lang
Edição virtual
Livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem:http: //www.asplantasmedicinais.xpg.com.br/louro-beneficios-alimento-remedio.html 

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