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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A CAIXA DA ÁGUA

Um cidadão procurou avolumar uma porção de água, que pudesse encher seu reservatório. Este, durante horas deixou pingar a torneira, no que o tempo possibilitou o enchimento da caixa. Poderia, no momento posterior, tirar uma porção do valioso líquido, no que, no curto espaço, repunha-se a quantidade original. Mantinha, daquela época em diante, uma valiosa água, que abastecia a família e ainda ostentava reservas.
Exemplo semelhante sucede-se com os poupadores, que diariamente reservam um pouco do suor do trabalho para o futuro. Estes míseros centavos vão enchendo a conta, que, algum dia, originam somas volumosas. As retiradas de pequenas quantidades, acabarão repostos com correções e juros, enquanto o capital original ficará resguardado.
A caixa, na época de dificuldades, revela-se difícil de armazenar conteúdos em meio a terra sedenta. Aos corajosos e poupadores, na ânsia de armazenar, nada é impossível. Quem poupa e guarda na fartura, tem reservas na penúria. O pingado, com o tempo, origina volumes inimagináveis.

Guido Lang
Jornal Eco do Tirol
29 de janeiro de 2005

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