O sujeito, na classe
de profissional autodidata e braçal, encorpa no pesado o sustento. O ofício, na
condição de pedreiro, exige destreza e energia. O horário, na entrada e largada,
calha no clássico cronômetro. O trabalho, na densa argamassa e pedra, avulta horas
e suor. O apropriado assistente, no acessório, apressa e facilita a obra. O
enigma, no bom apresto da massa, advém na propriedade dos afazeres. O laborioso,
no fecho das semanas, avalia na ponta da língua as empilhadas horas. O cálculo,
no crédito, flui no saldo espontâneo. O dinheiro, no construtor/dono, decreta cobertura
no atenho. O numerário, no amontoado semanal da pesada mão, escorre no frouxo modo.
Os achaques, na porção do baralho, bebida, cigarro e folia, absorvem o fruto do
trabalho. A expressão exibe: O sujeito, no difícil auferir dinheiro, precisaria
gastar na segura mão. O amassa-barro, no afortunado, acorre na infrequência da
sorte do apostador. As impróprias
atitudes, no prático, educam nos adversos moldes.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria"
“Fragmentos de Sabedoria"
Crédito da imagem: http://virusdaarte.net/pedro-pedreiro/