O rural, na faina da
cidade, usou caminho e ocasião. A locomoção, no carro, consentiu carga e negócio.
As sobras, nos ovos das colônias, foram levadas e vendidas. A oferta, dentre
colegas, tomou difusão e expressão. O negócio, na dimensão da divulgação dos
efeitos, tornou-se esperança e referência. A alocução, na “propaganda como alma
do negócio”, arrolou-se ao ovo galado. O libido, no vigor dos galos, estaria impregnado
e repassado. A vontade, no varão ativo e hábil, seria aguçada e inovada. Os
desejos, na ingestão, acabariam na diferença e força. A atuação, na volúpia
masculina, auferiria agrado feminino. O consumo, no diário, faria “machões
subirem paredes”. O mercado, no outrora “emperrado fruto”, perpetrou carência.
As encomendas, na semana, sobrevieram dos clientes. Os indivíduos, na essência artificial
e inativa, demandam remédio e suplemento. A fala, na atribuição divinal, multiplica
anuência e confiança. As palavras, na destreza
do falante, ostentam poderes e resultados.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://chacaradosalto.com.br/