O consumidor, como de
práxis, aconchega-se ao supermercado. O cliente, como morador nas cercanias, frequenta
a bons e extensos anos o estabelecimento!
O proprietário, junto
a algum auxiliar, encontra-se no açougue. A admiração e conversa decorre do
novo contratado! O fulano, como aprendiz, encontra-se na batente!
O comentário foi: “- Açougueiro
novo! Ensinou muitos hein! O camarada fica bom! Recebe proposta melhor ! Abandona
o lugar! Procura ganhar mais e melhorar de vida!”
O proprietário,
diante da esdrúxula explanação, sorriu a contragosto. Ele procurou ficar na
dele! Careceu de opinar! Este, diante do
fortuito, desgostou das instruções!
A realidade, a quem mal
onera, costuma ser: “Vive contratando e ensinando gente!” O custo, em danificados
materiais e tempo de explanações, revela-se acentuado ao instrutor!
O rodízio e troca profissional
ostenta-se uma realidade trabalhista. Os caprichos, dedicações e produções
decorrem dos reais valores despendidos em ganhos salariais!
Quem renumera obriga
a despender vultosas somas em encargos. Quem recebe, em contrapartida com
descontos, reclama dos baixos ganhos pelas maçantes jornadas e tarefas!
O velado conflito, entre assalariados e patrões, ostenta-se
uma rotina nos meios de produção. A chiadeira e choradeira, nos bastidores das
cobranças e tratados, revela-se parte das relações!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.lavioletera.com.br/blog/o-tempero-certo-carne/