A modesta área, na dimensão
avaliada no hectare, incidia na ladeira e pedra. A lavoura e pastoreio, em
décadas, faziam-se ativas na exploração da acanhada propriedade (subsistência).
A mutação econômica, na alteração (da granja em sítio), resultou na reavaliação
das atividades e funções. O chão, na cobertura vegetal, auferiu brejo e mato. A
semeadura, no agregado de germes, congregou atuação humana e natural. O
plantio, em espécies nativas, conheceu pluralidade da flora. Os exemplos, em
ameixas, amoras, araçás, cerejas, ingazeiros, palmitos, pitangas e pinheiros,
foram banais e realçados. O efeito, na meia dúzia de anos, alocou anomalia e diferença.
A frutificação, no instinto da supervivência, aliciou paraíso e santuário de
aves. As aracuãs, sabiás e tucanos, no peculiar, pareciam residir e transitar no
lugar. O espetáculo, no regozijo dos olhos do patrão, acorreu na virtude do
investimento e tempo. O Homem, na
consorciação com natureza, institui assombros e reavalia ambientes.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.omelhordavida.com.br/
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