O
casal, em meio às dificuldades, encheu a casa de filhos. Uma dezena
constituiu-se a bênção divina! Os comentários foram muitos sobre o elevado
número!
Os
crescidos, nas lidas de criação, foram ajudando os menores. Os encargos maiores
sucederam-se unicamente nos primeiros! Os pais tiveram de dar conta do recado!
As
meninas e meninos mantiveram-se a alegria e agitação do lar. O aipim, feijão e
carnes, da agricultura familiar de subsistência, revelaram-se a base dos pratos
do cardápio!
Uma
década e meia transcorreu deveras rápido. Os genros e noras, como candidatos em
potencial (para integrar a família), achegaram-se de mansinho e numa ímpar
persistência!
Um
filho após outro saiu de casa na proporção da constituição da família própria. O
resultado, em três décadas, revelou o completo esvaziamento do solar
residencial!
Os
rebentos foram criados ao mundo. O marido, como patriarca, faleceu no ínterim
do tempo. A viúva ficou sozinha na moradia. Esta parecia desacreditar no sucedido!
As
muitas lembranças, nas inúmeras noites de insônia, foram das alegrias,
dificuldades e realizações. As visitas, de filhos e netos, ostentaram-se felicidades
e realizações!
Os acontecimentos,
num aparente piscar de olhos, mudam rápidos numa existência. As pessoas, na
viagem pelo mundo, atendem por alguma missão maior!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.oflautista.com/rio-dos-cedrossc/