Uma profissional,
contratada para externar a vocação, deixou um recado claro à chefia. Ela, com
as alturas, não queria arriscar a sorte e maiores incômodos!
O estabelecimento
escolar, comum a cada ano letivo, almejaria apresentar suas vocações e divulgar
o trabalho no seio comunitário! Justificar, em síntese, os enormes dispêndios
públicos!
O ambiente, no
ginásio multifuncional e pátio coletivo, precisaria ganhar uma especial
decoração e um excepcional palco. Os profissionais, à instalação, viam-se
contratados às funções!
A decoradora, para
dar ares diversos às paredes nuas dos tijolos, ganhou a oportunidade
profissional. Esta, em conversa com a chefia, combinou detalhes, horários,
materiais, preços...
Um pedido, como
particularidade, revelou-se anômalo e curioso. A direção, num instante, pensou
nalguma besteira. Aquelas fobias próprias de cada indivíduo!
A cidadã, com temores
de quedas e fraturas de ossos, saiu com um modesto pedido. O aviso, na fala informal,
consistiu: “- Eu tenho medo de alturas! Eu costumo não trepar!”
Os ouvintes, de alguma
distância, externaram a generalizada gargalhada. As gracinhas, num momento
desses, não faltaram no cenário de arrumação e descontração!
Uma singela expressão ou palavra pode fazer diferença. Aspectos
relacionados ao sexo dispensam maiores ensinamentos e explicações. As malícias
encontram-se costumeiramente naqueles que ouvem e refletem!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: https://www.agrotama.com.br