A família, em cunhada
nos interiores das colônias, afluía no ardor das galinhas. A dezena, em meio
urbano, assistia-se criada no velado. A fiscalização, em cochilo, falhava na
legislação. As aves, em diminuto lugar, andavam engaioladas. O trato, em contraído,
superava fruto. A estirpe, em avivados ovos e originais carneações, advinha abastada.
As unidades, em acertada ocasião, desapareceram do recinto. O ladrão, em
provável sabedor da rotina, aproveitou saído. A incursão, em espaço, regeu no
sumiço. Os exemplares, em exceção de galinha e galo, ficaram na amostragem. As
outras, em oito, tinham esvanecido do abrigo. O intruso, em bilhete (atado em
pé do macho), injuriou estima. O texto, em dádiva de chasco, dizia: “Sobraram esses
com razão de dar continuidade na criação. O ano, em fecho, poderá repetir
delicadeza da visita e vistoria”. A atitude, em desânimo, aboliu iniciativa. O dono, em riqueza, atenta aos bens, porém
os cuidados, em tamanha presteza, exibem ineficiência.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.portalsuinoseaves.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.