A família, na origem (em
filhos das colônias), insistiu na apropriação e instrução. O dialeto, no idioma
dos ancestrais (Hunsrück), assistiu-se discorrido no contínuo (da estirpe). Os
filhos, no inserido urbano, obrigaram-se na assimilação (de dupla fala). A
língua, na junção (de vocábulos teutônicos), semelhava fraquejar em situações
(no empregado latino). A obstinação, no diário uso, sedimentou alicerce da
vivência (na concepção). O ofício, na cátedra de balconista, assistiu-se útil
no armazém. Os filhos, na recepção (no balcão), precisaram de ocasional
orientação. A alocução, no dialeto, escusava chamada (em privado). A direção,
na escassa expressão, advinha no ato/aviso. Os clientes, na circunstância,
desentendiam anunciados e negócios. A discrição, em comércios, requer atuação e
guarida. A absorção, no convívio caseiro, constituía em “forma singular de agir
e pensar”. A fala, na língua materna, define crenças e estrutura mental. O sujeito, em múltiplas falas, assimila
multíplices culturas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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