O residente, na módica vivência, despontou abonado
e “pé-quente”. A história, nas operosas mãos e perseguidas ciências, brotou em
dádivas e realizações. O acúmulo, no tempo, apontou profícuo em realizações e riquezas.
A prosperidade, em proveitos, acirrou invejas. A propriedade, em altivos
hectares, acudia no propício da agricultura. Os apetrechos, em maquinário, acolhiam
requisições da produção. A casa, no palácio da linha, espelhava distinto lugar...
A corrosão, no certo tempo, absorveu vida. O sujeito, na abastança do espólio,
viu-se no completo deslembrado. As referências, nos modelos, ruíam nas afeições
e narrações. A diligência, no exercício em entidades, ficou em anotações. As
pagas, em estudos/formação, afluíam no espólio dos filhos. Os acontecidos, no trivial,
sucediam em contos... O falecido, na memória, vê-se ignorado nos itens materiais.
As recordações, em denodos, ficaram nas exteriorizadas virtudes. As pessoas, no comum, cultivam efêmeras e
equivocadas afeições.
Guido
Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
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