A colega, na badalação,
criou maledicência na envelhecida amizade. As calúnias, no lugar do serviço,
criaram lambanças. O rádio corredor, no traz e leva, incorreu na altiva conta!
A dita-cuja, na qualidade
de consorte na ocupação, fez circular rumores. Os distraídos ouvidos abonaram credibilidade
ao externado. A confiança mostrou-se abalada!
A beltrana, na confusão,
requereu tempo à amizade. A petição, ao terceiro, mostrou-se considerada. As
pessoas carecem da obrigação de amar ou gostar de outrém!
As habituais
conversas constataram-se completamente descontinuadas. A saudação, na entrada e
saída do expediente, sustentou-se no recíproco encontro!
A outrora associação transcorreu
na superficial consideração. A condição humana, na amizade, optou por novas afeições.
Os forasteiros tomaram lugar na convivência!
Quem dá ouvidos aos
estranhos, incorre no risco dos ambíguos. Amigo e parceiro processa-se aquele
que cobra e conta a verdade (não quem te adula e mente)!
As cobiças e dores-de-cotovelo arruínam as acomodadas relações.
O tempo encarrega de diferenciar as daninhas dos cultivos!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://gestaodepessoasrh.wordpress.com/tag/gestao-do-tempo/