Os
cunhados, na casa do beltrano, reuniram-se para jogar o prazeroso jogo de
cartas. A rodada, na tradicional canastra, mantinha-se uma promessa de umas
boas semanas!
A
primeira partida foi concretizada. Alguém, como complemento ao baralho, sugeriu
comprar algumas singelas cervejas. A vaquinha, para uma dúzia de garrafas,
viu-se efetuada!
O
beltrano, como dono da casa, prontificou-se em ir buscá-las no armazém. Ele, num
domingo à tarde, mantinha-se num dos poucos estabelecimentos em funcionamento!
O
cidadão, num sútil superfúgio, inovou na aquisição. Este, fazendo-se de
desentendido, adquiriu uma marca rejeitada. As visitas desgostavam-se desse
paladar!
O
camarada, de forma proposital, incorreu naquela inconveniência. Este, como
artimanha, poderia apreciar mais e custear bem menos das quantidades!
A
má fama, de “unha de fome”, viu-se ampliada e reforçada. Os comentários e
falatórios, no seio familiar, deram margem a outro impróprio (dos muitos já
evidenciados).
As pessoas, por
dinheiro, revelam as entrelinhas da índole. Uns, por atitudes e migalhas,
estragam o bom nome! A bebedeira, entre a jogatina, encontra expressão!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.efecade.com.br/baralho/