O arrojado, no
ambiente da camaradagem e distração, deparou no lenheiro. O boteco, na domingueira,
verificou-se convívio e descanso. Os cumprimentos, no aperto das mãos, exponham
afáveis e firmes reverências. As conversas, nos interesses (da lenha em metro),
assumiram contorno e nota. As lembranças, nas velhas jornadas e negócios,
incidiram nas menções e proveitos. O proprietário, na laia de agricultor e
silvicultor, oferta e paga cerveja. A amizade, na afinação e elegância, instituiu-se
afiançada e renovada. A filiação, na associação, exteriorizou curiosidade. A
razão, no imprevisto artifício, viu-se solicitada. A cobertura, no dispêndio, sugeria
ser desperdício. O protetor, na usual astúcia colonial, externou a ciência do feirante.
“Os ratos afluem e apanha-se na manha dos queijos”. Os cortes, na faina dos
matos, advinham no arremate e vindouro. Os
chamariscos, no benefício mútuo, atraem as partes no troço.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.northmagazine.com.br/